quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A fábrica de sustos


Ano: 2001

Título Original: Monsters, Inc

Realizador: Pete Docter

Actores: John Goodman [Sulley], Billy Crystal [Mike], Mary Gibbs [Boo], Steve Buscemi [Randall], James Coburn [Henry Waternoose], Jennifer Tilly [Celia]

Sinopse: O assustador nº1 Sulley e o seu divertido assistente Mike são dois monstros que trabalham na Monstros e Cª, a maior fábrica de sustos de Monstropolis. A principal fonte de energia do seu mundo provém dos gritos das crianças assustadas pelos monstros que saem dos seus armários. Além disso, existe a crença que as crianças são perigosas e tóxicas pelo que qualquer contacto com elas está estritamente proibido. Assim, quando Boo, uma pequena menina, acidentalmente segue Sulley para o seu mundo, este vê a sua carreira e a sua própria vida postas em perigo...

Apreciação: É um dos filmes predilectos da minha filha. E está tudo dito. Mais não fosse, por isso já constaria numa minha lista dos melhores filmes. Mas Monstros e Companhia é muito mais do que isso. Mostra, desde logo, a forma como o género de animação se soube reiventar, assumindo-se como um dos géneros cinemaográficos mais rentáveis. Saído da imaginação delirante dos criadores de Toy Story, este Monstros e Companhia assume-se como uma peça sólida, profícua na criação de um universo alternativo que nos contagia, de forma irreprimível.

Nomeado para melhor filme de animação - perdeu a estatueta dourada para Shrek - Monstros e Companhia é uma encantadora fábula onde abundam boa disposição e alegria festiva. É acima de tudo uma história de riqueza afectiva imbatível, triunfante pelo facto da sua pretensão cómica estar exemplarmente aliada à vincada atmosfera de valores humanos que é oportunamente posta à prova.

Sempre com um timing cómico impecável está Mike (voz de Billy Cristal), a contrastar com a sobriedade contida de Sulley (voz de John Goodman). Mike, com a sua incrível naturalidade, é um caso sério em pôr à prova a durabilidade do nosso sorriso. Consegue prolongá-lo mais que o exigido, enquanto a ternura de Sulley torna-se amadurecidamente comovente. É de salientar a fantástica cena em que Mike ajuda Sulley a exercitar-se – um delírio.

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