quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Jack Bauer rules


Pois é. Confesso. Sou um "jack_bauer_dependente". E depois de uns longos e exasperantes meses de ausência, o telefilme de duas horas [24.redemption] serviu para mitigar as saudades. E aumentar exponencialmente a ansiedade, para a 7ª temporada, prestes a estrear nos States [e num qualquer pc, que a pirataria democratizou as novidades].

24 é uma série viciante. V-i-c-i-a-n-t-e! Num pequenino preâmbulo, eu até nem gostava particularmente do Kiefer Sutherland. Nem dos episódicos momentos que fui vendo, nos zappings noite dentro. Até aquelas férias. Graças à Visão, que colocou a primeira leva de episódios à venda, por um preço diminuto, entrei num Mundo de conspirações, traições, twists avassaladores e sequências de acção mirabolantes. E nunca mais quis outra coisa.

Voltando ao início e ao telefilme que a RTP2, espantosamente, estreou poucos dias após o seu lançamento, na TV americana. É bom. Mas não muito bom. Um escorreito filme de acção, lançando a ponte para a temporada que se avizinha.

Desde logo, um novo presidente. Ou será mais correcto dizer, uma nova presidente? A série, neste ponto, parece querer regressar ao início, com um David Palmer de saias, íntegro, mas que mesmo assim terá uma conspiração bem próxima de si.

O filme resume-se em meia dúzia de palavras. Jack encontra-se em África, num País imaginário no nome [Sangala], mas bem real nos dramas. Um golpe militar, guerras tribais devastadoras e o recrutamento forçado de crianças para as actividades bélicas. Ainda recentemente o tema foi tratado [e bem] pelo "Diamantes de Sangue".

Jack vive numa escola, com um antigo compincha [Robert Carlyle], quando eclode o referido golpe militar. E, a partir daí, a epopeia encetada até à segurança da Embaixada Americana. Com tudo a que a série nos habituou. Perseguições, assassinatos, torturas, sacrifícios em prol de um bem maior.

Jack Bauer está bem...e recomenda-se. Que chegue depressa o dia 11 de Janeiro e esse "Day 7".

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