terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Por falar em vícios

Este é um deles. Viajar. Descobrir Mundo. Desbravar novos territórios. Demasiado visto?

Seja. Não sou um Gonçalo Cadilhe [antes fosse, carago], mas revejo-me naquela insatisfação incontinente, naquela ânsia de partir, de ver coisas, de ousar…

Esta é a minha Meca. Actual. Sonhada. Vista. Mas sempre provocadora. Sempre com o seu canto de sereia, charmosa, seduzindo os incautos. Londres. Cosmopolita. Universal.

Ah, e antes que me esqueça, por muito que eu quisesse, esta brilhante foto não é minha. É de um artista. Sensível e capaz de captar a essência intíma de uma grande metrópole. Como Londres. Chris Legg. É esse o nome do génio da lente. Pode ver mais aqui.

A foto retrata uma daquelas pouco consensuais criações. A London Eye. Inicialmente alvo de inúmeros detractores, o nascimento do projecto foi atribulado e esteve quase condenado ao insucesso. Tendo a sua génese num concurso do Sunday Times, que depois o abandonou, pelas vozes críticas que se levantaram, sobreviveu pela persistência dos arquitectos do projecto e pelo aparecimento do mecenas necessário: a British Airways.

Rapidamente se tornou num sucesso, mas existe algo sobre este ícone londrino que muitos provavelmente desconhecerão: foi quase todo construído fora do País. Partes da roda vieram da Holanda, as cabines dos Alpes franceses e as janelas de Veneza.

Ah, quase que me esquecia. Estando em Londres, é fácil lá chegar. É um elogio aos excelentes transportes públicos ingleses, e em especial ao metro [underground], mas é a pura verdade. Basta sair numas das estações que ficam perto: Westminster ou Waterloo.

Sem comentários: